Pássaros estranhos no céu cortam o azul.
São águias?
São gaivotas?
São condores?
Peixes feito flechas se equilibram na ruga da onda.
Fincam garras invisíveis no tablado de um palco solitário.
E dançam.
Dançam sempre.
Contra o vento.
Contra a água.
Contra o medo.
Que pássaros são esses?
Que peixes são esses?
Às vezes invadem minha rua
E com uma batuta imperdoável
Devastam todas as sinfonias.
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