Um Verdadeiro Paraíso Perdido no Atlântico

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sábado, 2 de abril de 2011

VIAGEM PARA O SUL DE MOTO HOME - FIM DE LINHA

Chegada a Blumeneau – 27 de janeiro – 21:05. Quase 500 km.
Paramos em Blumeneau porque não dava mais. Dez horas de viagem, praticamente direto, é fogo!
Incrível a paisagem física e humana da serra. Em direção a Vacaria. Duas enormes encostas verdes, cheias de parreiras, tipos italianos, uvas deliciosas – e baratas – e embaixo o Rio das Antas.
Vacaria não tem muita graça. Parece Socorro de novo. Estamos com pouco dinheiro. Em Vacaria não tem banco eletrônico. Vamos rapidinho ou, como dizem os gaúchos, ligeirinho para Lages. Não conseguimos chegar antes de o banco fechar. Vamos assim mesmo para Blumeneau.
Graças a Deus chegamos.
Conseguimos falar com a Márcia. O Rafa não está bem. Não vejo a hora de chegar. Tinha intenção de passar em São Fancisco do Sul, mas todo mundo está querendo voltar para Caraguá. Ainda não sei o que vamos fazer.
Já almoçamos. O pai foi até a cidade tirar dinheiro. Eu estou sentada perto de uma cachoeira que tem um barulhinho delicioso.
Amanhã devemos ir até a cidade dar mais umas voltas. Pena que tudo já está acabando.
Os nossos vizinhos do camping são do Bairro Assunção. Que coincidência. O administrador do camping é alemã, quer dizer, pensei que fosse porque tem um sotaque bem acentuado. Que nada!O senhor é alemão – perguntei. Não, sou do quarta gerraçon. Que incrível ! esta raça não se mistura mesmo. E assim vai a unidade nacional.
Estou levando mudas de hortênsias de Flores da Cunha. Espero que resistam a esta viagem.
A montanha não me fez muito bem. Aqui é mais baixo, sinto-me outra pessoa, até o humor melhorou.
Saída de Blumeneau – 28 de janeiro – 8:00 horas – km 42.576.
29 de janeiro – chegada a Joinville – 14:10
Passamos por São Francisco do Sul – km 42.800
200 km – 6 horas
saída de Joinville – 28 de janeiro – 7:15
Rumo Curitiba – kmm 42.800

E lá vamos nós de novo. Resolvemos passar por São Francisco do Sul, antes de Joinville. Que coisa! Nunca que a gente chega..
De repente estamos na ilha. Mas como? Que cazzo!. Não passamos por nenhuma ponte. Não sei, mas pela descrição no guia séi que já estamos na ilha. Ruas estreitinhas, construções açorianas, mas como o astral está baixo, nem insito para ver velharia como dizem.
Cadê as praias. Mais de 16 km. Vamos até à praia de Ubatuba que semelhante às de ubatuba não tem nada.
A baía é bonita, mas a água é da cor de coca-cola. Nem desci do trailer. Esquentei a comida e lá vamos para Joinville.
Que calor! Oh cidadezinha quente! Chegamos às 2 horas . vamos dormir e sair cedo.
Acordei às 5 horas. Levantei-me às 6 para fazer café e o almoço para a estrada. Pretendemos chegar ainda hoje, se Deus quiser a Peruíbe.
Estamos parados na estrada. Máquinas na pista.
A serra está linda, colhada de quaresmeiras. Está uma fila enorme, mas o jeito é esperar.
Não vejo a hora de ver o meu “Pedro Henrique” – acho que é o Rafael, mas não me lembro o motivo deste nome.
Que saudades do meu bichinho!
Vamos dormir em Peruíbe. Chegando lá, o pai foi tentar localizar o Sr. Oscar da Federação. Mas não conseguiu.
Acampar? Não. Está chovendo muito. Vamos continuar.
O pessoal já almoçou na estrada, num acostamento. Macarronada com atum, muzzarela e de sobremesa, abacaxi em calda. Que mais?!
O jeito é ir em frente. A Pedro Taques está interditada. Santos é a única opção. Que trânsito...
Graças a Deus conseguimos entrar em Cubatão.. esta região não dá sorte mesmo. O pneu está murcho. Entrou um parafuso. Como? Sei lá.,.. coisas daquém e dalém.
O jeito é trocar. Tudo bem. Agora estamos na borracharia. Não sabemos ainda onde vamos dormir. Estamos longe de casa e não queremos, isto é, não quero fazer a estrada (serra) de noite. Doo vedremo.
Até parece que a minha vontade tem alguma importância.
Terrível – perigosa – a estrada da serra de noite. 10 km por hora. Será que nós chegamos? A turma está apavorada, portanto, aquele silêncio, graças a Deus.
Ao anoitecer a vista das nossas praias é algo deslumbrante.. não existe nada semelhante no sul. Estamos quase chegando. Paramos em São Sebastião para comprarmos alguma coisa para jantar. De repente, a Márcia só tem pão duro. 22 horas. 3o de janeiro.
Chegamos, graças a Deus. Avenida Mato Grosso, 443 – Indaiá – Paraíso. Minha casa, minha casinha, um peido pro rei, outro peido pra rainha.
E ainda por cima tem Rafa no portão!!!
Que Rio Grande, que nada!
Aqui é o meu refúgio, pelo menos, por enquanto.

Agora, aqui pra nós:
Outra viagem nas mesmas condições, NEVER MORE!!!!!!!!!!!!!

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SALVAÇÃO

SALVAÇÃO
SURSUNM CORDA! (erguei os corações ao alto)