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quarta-feira, 9 de março de 2011

VIAGEM PARA O SUL DE MOTO HOME

VIAGEM PARA O SUL DO BRASIL DE MOTOHOME



Saída de Caraguá no dia  3 de janeiro de1987, às 9:25 da manhã.
Primeira parada prevista: - Bertioga – Passamos reto.
Primeira parada pra valer – Santos – 3 de janeiro às 14:15.
Saída de Santos – depois de termos comido um lanche – acho que foi isso. Não anotei no diário.
Até Registro, 180 km.
Parada em Registro às 18:30 no km 39.984(?) não entendi. “Bicho feio!”
Não ficamos, mas nem!...
Que chuva na Br 101(?)! Só mais tarde me dei conta do perigo que estávamos atravessando. Não se via nada. Só água espirrada pelos caminhões que passavam a toda. A atenção do Geraldo redobrava a cada metro. Que horror! Só de lembrar, agradeço por estar viva.
Paramos às 22:30 do dia 3 num posto de gasolina em Canoinhas.
Não deu para continuar por causa da chuva. Dormimos no posto. Acho que foi no bar do posto que tomamos café e comemos uma tal de “orelha esperta”, uma massa de pão frita com açúcar por cima. Que delícia!
Hoje, quando estou passando a limpo as anotações da viagem, a saudade redobra. Que vontade de comer de novo orelha esperta, naquele mesmo bar...
Saímos do posto no dia 4 às 8 horas da manhã. Passamos em Curitiba, rumo a Vila Velha. Chegamos às 11 horas. Visitamos  cada “pedregulho” e viemos para o Camping do CCB. O administrador não aceita cheque. E agora? Só temos 200 paus! A diária é de 95 (reais, cruzeiros, cruzados? Não sei. Já faz muito tempo.) Geraldo, o maior vendedor do Brasil, deu uma cantada e só pagaremos nós dois. Já fiz o arroz, a carne está na panela, o feijão também. Ai que fome! Gostoso o camping só que tem muito borrachudo.
Saída de  Vila Velha – 5 de janeiro de 87 às 10 horas.
De Ponta Grossa a  Foz de Iguaçu – 40,325 km
Estamos sem estepe. Minha Nossa Senhora! Deus nos ajude. Em Ponta Grossa não existe pneu na praça. E agora, José? Foz de Iguaçu nem pensar. Vamos voltar para Curitiba ainda sem estepe. Ah, meu índio Carnaçá, me dê uma mãozinha, pelo amor de Deus!
Pegamos estrada errada; Londrina-Maringá. Volta tudo de novo. 30 quilômetros gastos.
Torcida para os pneus agüentarem até Curitiba. 193 km sem estepe. Na estrada continua aquela vibração. Meu amigo Carnaçá sopra no meu ouvido: “na primeira parada em Curitiba vão conseguir encontrar um pneu”. Dito e feito. Deus o abençoe, meu amigo. Entramos antes em vária lojas de pneus e nada, “nem para remédio”, respondia o vendedor. Recapeadoras, também nada.
Graças à noss boa estrela encontramos uma na Recapadora Estrela. Graças a Deus.
Saída de Curitiba para Joinville – 5 de janeiro de 87, às 16,55 – 40,518 km.
Vamos com Jesus.
Chegada a Joinville – 19:30 – 40.672 km
Tiramos fotografia em frente ao moinho-restaurante. Uma graça!
Camping, cadê o camping? Sobe, desce, volta, informações simpáticas, desejos tipo “sinta-se bem em Joinville” uma placa: ‘ENSINAR A VER É ACREDITAR NO FUTURO”.
enfim, achamos ocamping. gostosinho. O trailer estava uma maloca. Imagine
fazendo mais de 300 km sem parar e dando comida para uma turma. Subiu o sangue da velha da velha (eu, euzinha mesmo). Houve gozação do chefe:
“Vamos ficar aqui senão a mãe vai dar uma surra na gente. “(ficar ou sair? – não entendi, não me lembro do fato.
Precisa ver as minhas lindas pernas cheias de calombos de borrachudos. Tô que tô.
Nazareno!!!!
Tá com dó?.......
Jantar! Sôoooooooooooooopa de novo, de feijão, de novo.
Torrei amendoim.
Preciso parar de escrever porque a Mimi vai acabar com o meu, como sempre...

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SALVAÇÃO

SALVAÇÃO
SURSUNM CORDA! (erguei os corações ao alto)