Um Verdadeiro Paraíso Perdido no Atlântico

"...POR ISSO EU SOU DAS ILHAS DE BRUMA ONDE AS GAIVOTAS VÃO BEIJAR A TERRA..."

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domingo, 6 de fevereiro de 2011

BRUMA 06/02/2011

Do fundo do mar projeta-se um raio de ouro. Mais outro. Outro. Tantos, tantos que todo o meu olhar fica dourado. As palavras voam no ar e são douradas. Uma espuma se desmancha toda. E é ouro. Ainda ouro. Tanto, mas tanto...
Do fundo do mar vai aparecer alguma coisa.
Agora são sons, doces, bons, redondos, macios.
Aos poucos vai caindo sobre a manhã uma coisa morna. Os animais se aconchegam nesta coisa-cobertor-encantamento.


No azul aparecem pontas de aço, ou vidro, ou cristal. Não sei. E  a coisa encantamento continua a me envolver. Não dá para abrir os olhos. Se os abrir, sei que vou me enrolar nesta onda que sobe. Por onde? Ainda não sei onde estou. Mas a onda sobe e molha as minhas sandálias velhas. As minhas únicas sandálias. Como voltarei para casa com as minhas sandálias molhadas? Enxugo-as no velho vestido xadrez que se enrosca na fivela. Que raiva! Agora estou sentindo muito frio. Minhas sandálias estão molhadas. Meu vestido xadrez está sujo e rasgado.
A onda agora se escondeu...Não...Fugiu de mim! Desandou numa corrida danada. Olha lá, está virando a esquina do mar. Vejo só um rabinho...espuminha branca. Pronto! Acabou! Não tem mais onda! Ah que bom!



Volto a olhar para o mar, para o mar... Umas pontas duras e espetadas rasgam a água. O que será?

Um comentário:

  1. POR FAVOR, DESCULPEM O TAMANHO DA FONTE, MAS, COMO O FUNDO É MUITO ESCURO, TENHO QUE USAR ESTA ARTIFÍCIO

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SALVAÇÃO

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SURSUNM CORDA! (erguei os corações ao alto)